Síndrome de Down

A existência humana é um intrincado emaranhado de características genéticas, cada uma contribuindo para uma expressão individual única. Tradicionalmente, somos concebidos com 46 cromossomos, portadores de uma miríade de informações genéticas que moldam desde nossas características físicas até nosso desenvolvimento cognitivo e fisiológico. No entanto, em certos casos, ocorrem variações nesse arranjo cromossômico, como é o caso da Síndrome de Down, caracterizada pela presença de um cromossomo adicional.

Essa trissomia, especificamente no cromossomo 21, resulta em uma contagem cromossômica total de 47, em vez dos usuais 46. Além das alterações cognitivas, essa condição genética também se manifesta através de características físicas distintivas. Cada indivíduo portador da Síndrome de Down traz consigo sua própria identidade e padrão único de desenvolvimento. Contudo, é imperativo reconhecer que essa população apresenta uma predisposição aumentada para certas condições de saúde, como cardiopatias congênitas, distúrbios da tireoide e doenças autoimunes. Compreender profundamente essa condição genética e suas nuances é fundamental para garantir a inclusão e o bem-estar integral das pessoas com Síndrome de Down.

Embora já se tenha discutido os potenciais benefícios do CBD no tratamento do atraso no desenvolvimento cognitivo associado à Síndrome de Down, até o momento, nenhum estudo substancial foi apresentado. No entanto, pesquisas recentes podem estar à beira de desvendar o papel do canabidiol nesse contexto. Recentemente, na Espanha, mais especificamente em Barcelona, a equipe liderada pelo Dr. Andrés Ozaita, da Universidade Pompeu Fabra, conduziu experimentos com roedores de laboratório, nos quais identificaram que um possível fator contribuinte para os déficits cognitivos em indivíduos com a síndrome está diretamente ligado ao funcionamento do Sistema Endocanabinoide (SEC).

De acordo com os achados da pesquisa, os pacientes que apresentavam graves problemas de memória, associados a disfunções na região do hipotálamo cerebral, frequentemente eram portadores da síndrome. Durante os experimentos realizados, conforme relatado pela Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), os roedores demonstraram uma superexpressão de receptores canabinoides do tipo CB1. Esse fenômeno levou à predominância dos neurônios inibitórios sobre os excitatórios, potencialmente desencadeando desequilíbrios no funcionamento cerebral. Os pesquisadores sugeriram que o CBD poderia desempenhar um papel vital na restauração desse equilíbrio, promovendo melhorias na capacidade cognitiva dos portadores da síndrome de Down.

Literatura Científica
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18068305/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30685352/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3109364/
https://www.nature.com/articles/s41598-021-93411-5
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9602855/

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