
Depressão
A condição psiquiátrica crônica conhecida como depressão instaura uma perturbação no estado de ânimo, caracterizada por um profundo sentimento de melancolia e acompanhada por uma gama de emoções dolorosas, reduzida autoestima, ansiedade, culpa, podendo impactar adversamente o sono e/ou o apetite do indivíduo.
A manifestação da enfermidade se apresenta em três gradientes: leve, moderado e severo, cada qual exigindo uma abordagem diagnóstica meticulosa e, crucialmente, uma intervenção terapêutica multidisciplinar, que pode incluir a administração de agentes medicamentosos.
Em 2007, pesquisadores da eminente Universidade McGill, situada em Montreal, no Canadá, reportaram em um estudo veiculado pelo prestigioso Journal of Neuroscience uma descoberta notável: a eficácia antidepressiva do THC em doses reduzidas, destacando sua capacidade de fomentar a produção de serotonina. Contudo, é imperativo salientar que em dosagens mais elevadas, este composto pode paradoxalmente exacerbar os sintomas depressivos e outras condições psiquiátricas, como a psicose. Em contrapartida, o CBD, mesmo em concentrações significativas, não exibe tais repercussões adversas. É notório que os canabinoides THC e CBD desencadeiam efeitos sedativos, psicoativos, antidepressivos e antipsicóticos quando administrados em concomitância.
Anos mais tarde, em 2013, o University Medical Center Utrecht, localizado na Holanda, revelou através das páginas do respeitável European Neuropsychopharmacology Journal que a cannabis medicinal pode representar uma promissora intervenção para a depressão e outras afecções psiquiátricas. Esta conclusão foi derivada de um estudo que evidenciou a capacidade do THC em reequilibrar o funcionamento neurológico, podendo modular as percepções de emoções negativas conforme a dose administrada.
Adicionalmente, uma pesquisa nacional intitulada “Uso terapêutico dos canabinoides em psiquiatria”, de autoria de José Alexandre S. Crippa, Antonio Waldo Zuardi e Jaime E. C. Hallak, publicada em 2010 na conceituada Revista Brasileira de Psiquiatria, corroborou o potencial terapêutico do canabidiol como agente antipsicótico, ansiolítico e antidepressivo. Não obstante, é inegável a necessidade de mais estudos para ratificar esses benefícios no combate à referida patologia.
Literatura Científica
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33332004/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7723145/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8458732/
https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyt.2021.625158/full
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8160288/
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